quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Não há palavras...

Não há palavras...
Soa a cliché mas é a mais pura verdade!

Aconteceu aquilo que todos temíamos... a Marília partiu cedo demais...
Falo hoje pela primeira vez no seu nome, pois ela merece ser recordada... por todo o amor com que brindou quantos amava... pela sua doçura, simpatia, carinho... por ser uma super-mulher, super-mãe, super-filha, super-irmã e super amiga... por ser daquelas pessoas impossíveis de apagar da memória...

Não há palavras...
É incrível como deixamos que a nossa vida seja tocada assim por alguém cuja partida se revela uma dor incontornável....

Não há palavras...
A dor que fica é cortante, é inexplicável, é penosa...

Parece egoismo... afinal nós ficámos por cá... foi ela que partiu...
Mas nada pode contrariar a falta que irá fazer...
E tenho a certeza absoluta que, onde que ela esteja, vai estar a lançar o seu olhar protector e o seu sorriso contagiante, sobre aqueles cuja sua ausência causa maior sofrimento...

Há vidas curtas demais para tudo o que podiam viver...

Onde é que Ele estava quando permitiu uma injustiça destas?!

Não há mesmo palavras....

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